“A medicina como um todo acordou nos últimos dois ou três anos como consequência de uma agressão sofrida pela intervenção do governo na nossa profissão.”

Em entrevista exclusiva ao Manus, o tesoureiro da SBOT, Dr. Fernando Antonio Mendes Façanha Filho, falou sobre a importância da aproximação de profissionais que atuam em especialidades similares e da situação da classe médica do País.
Confira:

1.O que o senhor acha desta aproximação entre SBOT e a SBCM? É favorável para a especialidade e para a população em geral?
Com certeza. A aproximação de duas sociedades que trabalham praticamente com o mesmo material humano que é a cirurgia da mão vão agregar forças para a defesa profissional, em benefício do nosso paciente. Elas jamais poderiam caminhar separadas e têm cada vez mais que unir forças e fazer da especialidade de mão cada vez maior.

2.A respeito do envolvimento político das sociedades, é importante estar próximo dos órgãos do governo?
Hoje em dia a profissão médica vive um momento muito difícil. Não só pela atividade profissional em si, mas pelo momento político que o Brasil vive. A medicina como um todo acordou nos últimos dois ou três anos como consequência de uma agressão sofrida pela intervenção do governo na nossa profissão. Por isso, uma das temáticas principais em todos os eventos é exatamente a defesa profissional, para defendermos a nossa atividade e melhoria técnica para benefício dos pacientes. Desta forma, conseguiremos melhores resultados e formas de atuar como médicos.

3.Falta alguma medida pública para os especialistas?
Eu acho que falta muita coisa. Se eu for enumerar aqui serão inúmeros os incentivos que faltam. Mas principalmente investimento na saúde, formação médica e remuneração. Tudo isso faz parte de um todo que tem como objetivo o bem-estar do paciente.

4.O que o senhor acha das campanhas de prevenção?