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ANO 23 • NÚMERO 40 • JUNHO DE 2019 |
Entrevista |
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“As publicações é que fazem avançar a ciência e a medicina” Nascido em São Paulo, Maurício da Rocha e Silva é filho do médico, pesquisador e renomado farmacologista, Maurício Oscar da Rocha e Silva e da professora do Departamento de Botânica da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, Maria Ignez da Rocha e Silva. Em 1961, graduou-se pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Ao longo de sua carreira, publicou 99 trabalhos científicos em revistas nacionais e internacionais, 22 capítulos em livros, 97 resumos em anais de congressos e 12 artigos em jornais e revistas. É professor emérito da USP e editor, da revista Clinics, publicação científica do Hospital das Clínicas da FMUSP. Confira entrevista completa: 1.Quando o senhor decidiu se dedicar às publicações científicas? Eu comecei a publicar ciência desde que eu me formei, mas, me dediquei a publicação de ciência nos últimos 5 anos da minha carreira acadêmica e, durante anos depois disso. 2.Na sua visão, qual a contribuição destas publicações para o avanço da ciência e medicina? As publicações é que fazem avançar a ciência e a medicina. A experiência em si do laboratorista ou do médico contribui para o avanço dele como profissional. Mas, é apenas quando ele publica essas observações que a ciência em geral avança. Por isso, é absolutamente essencial publicar o que você observa. Publicando você transmite ao próximo a sua experiência e permite também que ele possa repeti-la, confirma-la ou refuta-la. 3.Para o senhor, qual o principal desafio das publicações internacionais? Para o autor, o grande desafio das publicações internacionais é conseguir entrar nelas visto que as grandes publicações internacionais possuem um corpo editorial muito duro que apenas admite artigos de alta qualidade, consequentemente, escrever artigos de baixa qualidade não levam a nada em termos de publicações internacionais. |