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ANO 23 • NÚMERO 50 • DEZEMBRO DE 2021
 
 
Pré-Congresso abriu as atividades presenciais do Mão 2021
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Após um hiato por conta do agravamento da pandemia da Covid-19, em 2020, a SBCM (Sociedade Brasileira de Cirurgia da Mão) voltou a reunir presencialmente seus especialistas e deu início, na quarta-feira (8/12), à programação da 41ª edição do Congresso Brasileiro de Cirurgia de Mão, que foi realizada de 9 a 11 de dezembro, no Windsor Barra Hotel, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro. 

A atividade foi iniciada pelo médico cirurgião da mão, Dr. Fabio Azevedo Lima, que explanou sobre os desafios no tratamento das fraturas dos metacarpianos. 

Na sequência, o 1º vice-presidente da SBCM, Samuel Ribak, ministrou palestra sobre as fraturas da base do 1º metacarpiano. 

Na terceira palestra do pré-Congresso Brasileiro de Cirurgia da Mão, o cirurgião da mão, Antonio Pedro Neto Pais, do Hospital Federal da Lagoa (RJ), mostrou aos congressistas as opções de tratamento para as fraturas da falange proximal. 

Fraturas do escafóide foi o tema da palestra de Milton Bernardes Pignataro, cirurgião da mão do Rio Grande do Sul. 

O médico cirurgião da mão e tesoureiro da SBCM, Antonio Carlos da Costa, ministrou palestra sobre as fraturas e luxações do carpo, seus níveis, diagnóstico e o tratamento indicado para o problema. “Ainda não há consenso sobre o melhor tratamento. Artroscopia e parafusos são promissores”, destacou. 

Especialista da Escola Paulista de Medicina e membro do Conselho Fiscal da SBCM, o cirurgião da mão Carlos Henrique Fernandes, abordou as artrodeses parciais e total do punho, além de apresentar caso clínico de paciente, para ilustração.

 

SEGUNDA ETAPA

O segundo ciclo de palestras do pré-Congresso Brasileiro de Cirurgia da Mão tratou sobre questões relacionadas à rádio distal e ulna. O especialista da FMUSP (Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo), Rames Mattar Junior, trouxe esclarecimentos a respeito da classificação IBRA: fragmentos chave. 

Sob a temática da rádio distal e ulna, o cirurgião da mão e 1º secretário da SBCM, Mauricio Pinto Rodrigues, de São Paulo, mostrou aos participantes as definições para a escolha da melhor placa para cada tipo de fratura. “É fundamental identificar o padrão da fratura; classificar o tipo – TC; identificar o fragmento chave e planejar; utilizar diferentes placas para diferentes tipos de fratura; priorizar a fixação de fragmentos específicos e usar a via dupla ou tripla, se necessárias”, explanou. 

O presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia da Mão, Henrique de Barros Pinto Netto, ministrou palestra com abordagem às fraturas da borda volar ulnar do rádio, suas complicações e como tratá-las. 

A cirurgiã da mão Giana Silveira Giostri, do Paraná, explicou a abordagem dorsal, as indicações e opções de tratamento. 

Osteotomia corretiva da região distal do rádio foi o tema tratado pelo especialista Victor Cesar Junior, do Hospital Federal da Lagoa, no Rio de Janeiro. “A maior dica é: tratem o paciente, não a doença”, salientou. 

Profissional da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo/Hospital Samaritano de São Paulo, Diego Figueira Falcochio, participou do pré-Congresso Brasileiro de Cirurgia da Mão com palestra sobre a osteotomia de encurtamento da ulna. 

A atividade foi encerrada com apresentação de caso clínico, apresentado pelo presidente da SBCM, com compartilhamento de experiências dos congressistas.

   
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